...

R$ 150,00

ATLAS DA DIVERSIDADE DE MADEIRAS DO CERRADO PAULISTA

Comprar

Descrição

Este excelente trabalho sobre a flora do cerrado brasileiro aparece em um momento muito apropriado quando o foco na conservação das áreas remanescentes dessa vegetação extremamente ameaçada é cada vez mais urgente. Quarenta e cinco anos atrás, quando iniciei meus estudos no bioma cerrado, o uso dessa área de dois milhões de quilômetros quadrados, aproximadamente o mesmo tamanho da Europa Ocidental e apenas ultrapassada pela floresta amazônica no Brasil, estava limitado a criação de gado utilizando a vegetação natural e agricultura de quase-subsistência. Entretanto, tudo isso mudou com a introdução da agricultura mecanizada moderna, apoiada em seus estágios iniciais por generosos subsídios do governo brasileiro, e agora pelo menos 70% da área original do bioma é dedicada à agricultura intensiva extrema (principalmente pecuária e produção de soja). Em algumas áreas, tais como o estado de São Paulo, a proporção é muito maior do que isso e apenas uma proporção muito pequena do cerrado original sobrevive. Essa destruição da vegetação nativa passa a ser considerada de grande preocupação em qualquer lugar, mas é ainda mais grave porque o bioma cerrado tem cerca de 11.500 espécies nativas de plantas vasculares e é classificado como um dos 25 mais importantes hotspots mundiais de diversidade global.

O livro é resultado da colaboração de um grupo distinto de anatomistas de plantas, sendo quatro deles professores e pesquisadores da UNESP (Universidade Estadual Paulista), com ligação com o Instituto Florestal do Estado de São Paulo e um pesquisador do Laboratório Jodrell do Jardim Botânico Real do Kew, UK - um exemplo muito bom de cooperação internacional produtiva. Esta obra é totalmente bilíngüe, com textos, glossários, etc, tanto em português quanto em inglês. Fotografias excelentes as cores são fornecidas das características morfológicas (flores, frutos, folhas, cascas, etc) e, além disso, cortes longitudinais e transversais da madeira para a maioria das 91 espécies importantes abrangidas no texto.

O trabalho é dirigido a pesquisadores, leigos e outros interessados, amantes do cerrado e, ao público leitor, e será muito informativo e de ajuda valiosa para a identificação.

This splendid work on the Brazilian Cerrado flora appears at a very appropriate time when focus on conserving the remaining areas of this extremely endangered vegetation is ever more urgent. Forty-five years ago when I started my studies in the cerrado biome the use its area of two million sq. km., approximately the same size as Western Europe and only exceeded by that of the Amazonian forest in Brazil, was confined to low density cattle-raising using the natural vegetation and basic near-subsistence agriculture, However all this changed with the introduction of modern mechanized agriculture, supported in its early stages by generous Brazilian government subsidies, and now at least 70% of the biome’s original area is devoted to extreme intensive agriculture (principally beef cattle-raising and soya production). In some areas such as the state of Sao Paulo the proportion is much greater than this and only a very small proportion of the original cerrado vegetation survives. Such destruction of native vegetation would be considered of great concern anywhere, but it is even more serious since the cerrado biome has c. 11,500 species of native vascular plants and is ranked as one of the world’s 25 most important global diversity hotspots.

The book is the result of the collaboration of a group of distinguished plant anatomists, four of them professors and researchers from the UNESP (Sao Paulo State University) and linked with the Forest Institute of São Paulo State and one from the Jodrell Laboratory of the Royal Botanic Gardens Kew, UK - a very nice example of productive international co-operation. It is completely bilingual, giving texts, glossaries etc., in both Portuguese and English. Superb colour photographs are provided of the morphological features (flowers, fruits, leaves, bark, etc.) and in addition longitudinal and transverse sections of their wood for most of the 91 important species covered in the text.

The work is directed at researchers, amateurs and other interested lovers of the cerrado and to such a readership will be very informative and a valuable aid to identification.

Agradecimentos – V
Acknowledgements – VI

Prefácio – VII
Preface – VIII

Introdução – IX
Introduction – XIII

Referencias / References – XVI

Índice de Famílias e espécies / Index of Families and species – 21

Glossário – 25
Glossary – 33

Descrição das espécies / Species descriptions – 41

Referencias / References – 407

Índice de Nomes Científicos / Index of Scientific names – 411

Índice de Nomes vulgares / Index of Common names – 416

Anacardiaceae
Lithrea molleoides Engl. – 43
Tapirira guianensis Aubl. – 47

Annonaceae
Annona coriacea Mart. – 51
Annona crassiflora Mart. – 55

Apocynaceae
Aspidosperma tomentosum Mart. – 59
Tabernaemontana catharinensis A. DC. – 63

Aquifoliaceae
Ilex theezans Mart. ex Reissek – 67

Araliaceae
Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch. – 71
Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi – 75

Asteraceae
Baccharis dracunculifolia DC. – 79
Baccharis crispa Spreng. – 83
Gochnatia barrosoae Cabrera – 87
Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera – 91
Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker – 95

Bignoniaceae
Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore – 99
Zeyheria montana Mart. – 103

Boraginaceae
Cordia sellowiana Cham. – 107

Burseraceae
Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand – 111

Calophyllaceae
Kielmeyera rubriflora Cambess. – 115

Caryocaraceae
Caryocar brasiliense Cambess. – 119

Celastraceae
Plenckia populnea Reissek – 123

Chrysobalanaceae
Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. – 127
Licania tomentosa (Benth.) Fritsch – 132

Clusiaceae
Clusia criuva Cambess. – 135

Combretaceae
Terminalia glabrescens Mart. – 139

Connaraceae
Connarus suberosus Planch. – 143

Cunoniaceae
Lamanonia ternata Vell. – 147

Ebenaceae
Diospyros hispida A.DC. – 151

Erythroxylaceae
Erythroxylum deciduum A.St.-Hil. – 155
Erythroxylum pelleterianum A.St.-Hil. – 159
Erythroxylum suberosum A.St.-Hil. – 163
Erythroxylum tortuosum Mart. – 167

Fabaceae - Caesalpinioideae
Bauhinia rufa (Bong.) Steud. – 171
Copaifera langsdorffii Desf. – 175
Dimorphandra mollis Benth. – 179

Fabaceae-Mimosoideae
Anadenanthera peregrina var. falcata (Benth.) Altschul – 183
Stryphnodendron polyphyllum Mart. – 187

Fabaceae-Papilionoideae
Bowdichia virgilioides Kunth – 191
Dalbergia miscolobium Benth. – 195
Leptolobium elegans Vogel – 199
Machaerium acutifolium Vogel – 203
Platypodium elegans Vogel – 207

Lacistemataceae
Lacistema hasslerianum Chodat – 211

Lamiaceae
Aegiphila verticillata Vell. – 215

Lauraceae
Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez – 219
Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez – 223
Persea venosa Nees & Mart. – 227

Loganiaceae
Strychnos pseudoquina A.St.-Hil. – 231

Lythraceae
Lafoensia pacari A.St.-Hil. – 235

Magnoliaceae
Magnolia ovata (A.St.-Hil.) Spreng. – 239

Malpighiaceae
Byrsonima basiloba A.Juss. – 243
Byrsonima coccolobifolia Kunth – 247
Byrsonima verbascifolia (L.) DC. – 251

Malvaceae
Eriotheca gracilipes (K.Schum.) A.Robyns – 255
Luehea grandiflora Mart. & Zucc. – 259

Melastomataceae
Miconia albicans (Sw.) Triana – 263
Miconia chamissois Naudin – 267
Miconia fallax DC. – 271
Miconia ligustroides (DC.) Naudin – 275
Miconia theizans (Bonpl.) Cogn. – 279
Microlepis oleifolia (DC.) Triana – 283
Tibouchina stenocarpa (Schrank & Mart. ex DC.) Cogn. – 287

Moraceae
Ficus guaranitica Chodat – 291

Myrtaceae
Campomanesia pubescens (DC.) O.Berg – 295
Eugenia bimarginata DC. – 299
Eugenia rigida DC. – 304
Myrcia bella Cambess. – 307
Myrcia guianensis (Aubl.) DC. – 311

Nyctaginaceae
Guapira noxia (Netto) Lundell – 315

Ochnaceae
Ouratea spectabilis (Mart.) Engl. – 319

Peraceae
Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. – 323

Primulaceae
Myrsine umbellata Mart. – 327

Proteaceae
Roupala montana Aubl. – 331

Rubiaceae
Cordiera concolor (Cham.) Kuntze – 335
Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. – 339
Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.Schum. – 343

Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium Lam. – 347

Salicaceae
Casearia sylvestris Sw. – 351

Sapotaceae
Pouteria torta (Mart.) Radlk. – 355

Siparunaceae
Siparuna brasiliensis (Spreng.) A.DC. – 359

Styracaceae
Styrax camporum Pohl – 363
Styrax ferrugineus Nees & Mart. – 367
Styrax martii Seub. – 371

Symplocaceae
Symplocos pubescens Klotzsch ex Benth. – 375

Urticaceae
Cecropia pachystachya Trécul – 379

Vochysiaceae
Qualea dichotoma (Mart.) Warm. – 383
Qualea grandiflora Mart. – 387
Qualea multiflora Mart. – 391
Vochysia cinnamomea Pohl – 395
Vochysia rufa Mart. – 399
Vochysia tucanorum Mart. – 403

Autores: Julia O. Sonsin, Peter Gasson, Silvia R. Machado, Caroline Caum e Carmen R. Marcati
Ano: 2014
Número de Páginas: 423
Tamanho: 21,5 x 29 cm
Editora: Fepaf
Acabamento: Capa dura
Edição: Bilíngue (português/inglês)
ISBN: 978-85-98187-50-1


CNPJ: 48.477.867/0001-69 - Email: pldlivros@uol.com.br - Fone: (19) 3423 3961 - Piracicaba/SP

Política de Privacidade. ©1993, Revendas de Livros Técnicos. Todos os direitos reservados