Descrição
Tenho em mãos uma produção de qualidade ímpar e oportuna, que retoma o diálogo entre os conhecimentos específicos das Ciências da Natureza com os materiais didáticos diversificados e os respectivos procedimentos realizados com o objetivo de possibilitar a aprendizagem dos mesmos.
A Professora Sandra Escovedo Selles, no prefácio, evidencia a importância do “colecionar” no contexto histórico-social, e justifica o caminhar dessa inserção na História das Ciências. Em seguida, identifica, de forma clara e procedente, o caminhar das coleções, do campo genérico para o estritamente científico.
Numa leitura minuciosa, cortejando os textos dos oito capítulos, identifiquei que existe uma intenção de que a proposta do livro “Ensino de Ciências e Biologia: um manual para a elaboração de coleções didáticas”, organizada pelos professores Ricardo Tadeu Santori e Marcelo Guerra Santos, desperte no professor ou professor/aluno a importância da utilização das metodologias contidas no Manual, como suporte instrumental, para criação de novas estratégias que enriqueçam o processo de ensino e aprendizagem.
Finalizando, gostaria de agradecer, com muito carinho, aos organizadores e sua equipe, pelo convite para participar deste grupo de observadores, principalmente por estar ao lado de companheiros tão importantes na luta por um ensino de qualidade...
PREFÁCIO – IX
INTRODUÇÃO – XV
CAPÍTULO 1 - Coleções botânicas no ensino de ciências: montagem e usos do herbário e álbuns didáticos – 1
1.1. INTRODUÇÃO – 3
1.1.1. O que é uma coleção botânica? – 3
1.2. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MONTAGEM E ORGANIZAÇÃO DO HERBÁRIO – 4
1.3. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MONTAGEM E USOS DE ÁLBUNS DIDÁTICOS – 12
1.4. ATIVIDADES PROPOSTAS – 14
1.4.1. Atividades com o herbário didático – 15
1.4.2. Atividades com o álbum didático – 15
1.4.3. Elaboração de chaves – 17
1.5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES DE LEITURA – 18
1.6. REFERÊNCIAS – 19
CAPÍTULO 2 - Coleções botânicas: laminário, madeiras e frutos – 21
2.1. LAMINÁRIO BOTÂNICO – 24
2.2. COLEÇÃO DE MADEIRAS (XILOTECA) – 38
2.3. CARPOTECA – 45
2.4. BLOCOS DIDÁTICOS PARA O ESTUDO DA ANATOMIA VEGETAL – 49
2.5. REFERÊNCIAS – 53
CAPÍTULO 3 - Modelos biológicos de porcelana fria – 55
3.1. O MODELO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM – 57
3.2. REFERÊNCIAS – 75
CAPÍTULO 4 - Coleções paleontológicas – 77
4.1. A PALEONTOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA – 79
4.2. A NATUREZA DE UMA COLEÇÃO PALEONTOLÓGICA – 82
4.2.1. O que é e no que consiste uma coleção paleontológica? – 82
4.2.2. Por que organizar uma coleção paleontológica? – 83
4.2.3. Por que utilizar réplicas em uma coleção paleontológica? – 86
4.3. COMO CONFECCIONAR UMA COLEÇÃO PALEONTOLÓGICA – 88
4.3.1. Etapa 1 - Escolha do fóssil – 89
4.3.2. Etapa 2 - Produção do molde – 89
4.3.3. Etapa 3 - Produção da réplica – 92
4.3.4. Etapa 4 - Organização da coleção – 94
4.4. COMO EXPLORAR A SUA COLEÇÃO – 96
4.5. REFERÊNCIAS – 98
CAPÍTULO 5 - Taxidermia de pequenos mamíferos e preparação de esqueletos para coleções didáticas – 101
5.1. INTRODUÇÃO – 103
5.2. MATERIAL E MÉTODOS – 106
5.2.1. Confecção da etiqueta de identificação – 106
5.2.2. Registro de dados biométricos – 107
5.2.3. Conservação do animal em meio líquido – 110
5.2.4. Execução da taxidermia – 110
5.2.5. Preservação da carcaça em meio líquido – 116
5.2.6. Preparação do esqueleto – 116
5.4. REFERÊNCIAS – 120
CAPÍTULO 6 - Observando a vida por transparência – 121
6.1. UM PROBLEMA A SER RESOLVIDO – 123
6.2. DIAFANIZAÇÃO – 123
6.2.1. Material necessário para a diafanização – 124
6.2.2. Metodologia – 125
6.3. IDENTIFICAÇÃO DO EXEMPLAR – 127
6.4. DIAFANIZANDO – 128
6.5. REFERÊNCIAS – 132
CAPÍTULO 7 - Coleta, fixação e preservação de invertebrados marinhos – 133
7.1. PRINCIPAIS TIPOS DE SUBSTRATOS PARA A COLETA DE INVERTEBRADOS BENTÔNICOS – 142
7.1.1. Equipamentos para coletas – 144
7.1.2. Coleta de organismos bentônicos – 144
7.1.3. Organismos planctônicos – 145
7.1.4. Organismos nectônicos – 146
7.1.5. Fixação e conservação de invertebrados marinhos – 146
7.2. OUTRAS INFORMAÇÕES – 152
7.3. REFERÊNCIAS – 154
CAPÍTULO 8 - Coleções histológicas e embriológicas – 155
8.1. INTRODUÇÃO – 157
8.1.1. Coleção histológica – 157
8.2. CONFECÇÃO DE PREPARADOS DEFINITIVOS DE HISTOLOGIA – 160
8.3. PREPARAÇÕES QUE NÃO NECESSITAM DE INCLUSÃO – 171
8.3.1. Tecido epitelial – 171
8.3.2. Tecido ósseo – 172
8.3.3. Tecido sanguíneo – 172
8.4. COLEÇÃO EMBRIOLÓGICA – 173
8.5. REFERÊNCIAS – 176
CAPÍTULO 9 - Coleções microbiológicas (Bactérias) – 179
9.1. INTRODUÇÃO – 181
9.2. AS BACTÉRIAS – 182
9.3. OBTENDO UMA COLEÇÃO – 184
9.3.1. Isolamento e obtenção de cultura pura – 184
9.3.2. Caracterização morfológica dos isolados – 187
9.3.3. Manutenção da coleção de culturas – 190
9.4. PROCEDIMENTO DETALHADO – 190
9.4.1. Coleta – 190
9.4.2. Procedimentos de inoculação – 191
9.4.3. Observação de características morfo-tintoriais (Coloração de Gram) – 192
9.5. REAGENTES E EQUIPAMENTOS ALTERNATIVOS – 195
9.6. CONCLUSÃO – 198
9.7. CONSIDERAÇÕES FINAIS – 198
9.8. REFERÊNCIAS – 199
Autores – 201
Revisores Científicos – 211
Organizadores: Ricardo Tadeu Santori e Marcelo Guerra Santos
Ano: 2015
Número de Páginas: 240
Tamanho: 16 x 23 cm
Editora: Interciência
Acabamento: Brochura
ISBN: 978-85-7193-357-6